quinta-feira, 13 de março de 2014

o jogo e a brincadeira na educação infantil

É preciso dizer que a brincadeira acontece onde quer que a criança se encontre, independente do local. Basta um pequeno estímulo para que sua imaginação a leve para um mundo repleto de criatividade e movimento, expressando o seu interior.
Diariamente nos deparamos com os mais diversos tipos de relações e estas são inerentes ao meio em que vivemos. O ser humano por sua natureza é expressivo, afetivo e relacional, mas muitas vezes, por algum motivo, essas qualidades são bloqueadas. É necessário trabalhar as emoções, independente da idade. Sendo o adulto um educador, ele deverá procurar ter consciência de suas limitações a fim de superá-las. Um adulto bem informado e preparado terá condições de intervir e proporcionar com maior intensidade o desenvolvimento da criança, pois o brincar na escola tem também uma função informativa para o professor. 
É importante que a ação do educador se oriente no sentido de ampliar o repertório das crianças, não só do ponto de vista lingüístico, como também do cultural. Cabe ao educador a tarefa de alimentar o imaginário infantil, de forma que as atividades das crianças se enriqueçam, tornando-se mais complexas pelas relações que se vão estabelecendo.



Para Piaget (1978), a origem das manifestações lúdicas acompanha o desenvolvimento da inteligência vinculando-se aos estágios do desenvolvimento cognitivo. Cada etapa do desenvolvimento está relacionada a um tipo de atividade lúdica que se sucede da mesma maneira para todos os indivíduos. Outro conceito essencial da teoria sobre o jogo é a relação deste com o processo de adaptação, que implica dois processos complementares: a assimilação e a acomodação.

Vygostky (1999), estabelece uma relação estreita entre o jogo e a aprendizagem, atribuindo-lhe uma grande importância. Para que possamos melhor compreender essa importância é necessário que recordemos algumas idéias de sua teoria do desenvolvimento cognitivo. A principal é que o desenvolvimento cognitivo resulta da interação entre a criança e as pessoas com quem mantém contato regular. Convém lembrar também que o principal conceito da teoria de Vygotsky é o de zona de desenvolvimento proximal, que ele define como a diferença entre o desenvolvimento atual da criança e o nível que atinge quando resolve problemas com auxílio, o que leva à conseqüência de que as crianças podem fazer mais do que conseguiriam fazer por si só.

Wallon foi um estudioso que se dedicou ao psiquismo humano na perspectiva genética, ou seja, ele defendeu a gênese da pessoa, na qual justifica o seu interesse pela evolução psicológica da criança.

Segundo Ferreira (2003), a psicogenética walloniana oferece subsídios para reflexão sobre as práticas pedagógicas. Ele considera que não é possível selecionar um único aspecto do ser humano e perceber o desenvolvimento nos vários campos funcionais nos quais se distribuem a atividade infantil (afetivo, motor e cognitivo). Pois o estudo do desenvolvimento humano deve considerar o sujeito como geneticamente social e estudar a criança contextualizada, nas relações com o meio

Portanto, o brincar, como forma de atividade humana que tem grande predomínio na infância, encontra, assim, seu lugar no processo educativo. Sua utilização promove o desenvolvimento dos processos psíquicos, dos movimentos, acarretando o conhecimento do próprio corpo, da linguagem e da narrativa e a aprendizagem de conteúdos de áreas específicas, como as ciências humanas e exatas.

aprendendo com os jogos na educação infatil


O brincar é um direito fundamental de todas as crianças no mundo inteiro, cada criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. A escola deve oferecer oportunidades para a construção do conhecimento através da descoberta e da invenção, elementos estes indispensáveis para a participação ativa da criança no seu meio. A escolha do tema está vinculada à atividade profissional na área de Educação Infantil. Associar a educação da criança ao jogo não é algo novo.

Os jogos constituíram sempre uma forma de atividade do ser humano, tanto no sentido de recrear e de educar ao mesmo tempo. A relação entre o jogo e a educação são antigas, Gregos e Romanos já falavam da importância do jogo para educar a criança
Segundo Kishimoto (1994) o jogo, vincula-se ao sonho, à imaginação, ao pensamento e ao símbolo. É uma proposta para a educação de crianças (e educadores de crianças) com base no jogo e nas linguagens artísticas. A concepção de Kishimoto sobre o homem como ser simbólico, que se constrói coletivamente e cuja capacidade de pensar está ligada à capacidade de sonhar, imaginar e jogar com a realidade, é fundamental para propor uma nova "pedagogia da criança". Kishimoto vê o jogar como gênese da "metáfora" humana. Ou, talvez, aquilo que nos torna realmente humanos.
A ludicidade e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. O jogo e a brincadeira são por si só, uma situação de aprendizagem. As regras e imaginação favorecem á criança comportamento além dos habituais. Nos jogos ou brincadeiras a criança age como se fosse maior que a realidade, e isto, inegavelmente, contribuem de forma intensa e especial para o seu desenvolvimento (Rego, 1932, p.36).

Os jogos constituíram sempre uma forma de atividade do ser humano, tanto no sentido de recrear e de educar ao mesmo tempo. A relação entre o jogo e a educação são antigas, Gregos e Romanos já falavam da importância do jogo para educar a criança. Portanto a partir do século XVIII que se expande a imagem da criança como ser distinto do adulto o brincar destaca-se como típico da idade. As brincadeiras acompanham a criança pré-escolar e penetram nas instituições infantis criadas a partir de então. Nesse período da vida da criança, são relevantes todos os aspectos de sua formação, pois como ser bio-psico-social-cultural dá os passos definitivos para uma futura escolarização e sociabilidade adequadas como membro do grupo social que pertence. Sua personalidade começa a consolidar-se: a auto-controle e a segurança interna começa a firmar-se.


Altismos Infatil

O autismo infantil é uma síndrome geralmente diagnosticada entre os 2 e 3 anos de idade que é caracterizada por problemas na comunicação, na socialização e no comportamento que faz com a criança apresente algumas características específicas como dificuldade na fala e em expressar ideias e sentimentos, mal estar em meio aos outros e pouco contato visual, além de padrões repetitivos e movimentos estereotipados como ficar muito tempo sentado balançando o corpo para frente e para trás.

As causas do autismo infantil não são totalmente esclarecidas mas sabe-se que esta síndrome pode estar relacionada a:
  • Deficiência e anormalidade cognitiva de causa genética e hereditária pois observou-se que alguns autistas apresentam cérebros maiores e mais pesados e que a conexão nervosa entre suas células era deficiente;
  • Fatores ambientais como o ambiente familiar, complicações durante a gravidez ou parto;
  • Alterações bioquímicas do organismo caracterizadas pelo excesso de serotonina no sangue;
  • Anormalidade cromossômica evidenciada pelo desaparecimento ou duplicação do cromossomo 16.
A dificuldade em saber a causa do autismo ocorre porque nem todas estas alterações estão presentes em todos os autistas.
O diagnóstico do autismo infantil geralmente é feito pelo psiquiatra através da observação da criança e da realização de alguns testes de diagnóstico, entre os 2 e 3 anos de idade. Para o diagnóstico do autismo infantil a criança deverá apresentar características das 3 áreas que são afetadas no autismo: interação social, alteração comportamental e falhas na comunicação, e não é necessário apresentar uma extensa lista de sintomas para ser diagnosticado com autismo pois esta síndrome manifesta-se em diferentes graus e por isso a criança pode apresentar somente algumas características do autismo, sendo então diagnosticada com autismo leve, por exemplo.
O autismo por vezes pode ser quase que imperceptível e pode confundir-se com timidez, falta de atenção ou excentricidade como ocorre no caso da síndrome de Asperger e no autismo de alto funcionamento.
O tratamento do autismo infantil vai depender do tipo de autismo que a criança possui e do seu grau de comprometimento, mas pode ser feito com:
  • Toma de medicamentos;
  • Fonoaudiologia;
  • Terapia comportamental;
  • Terapia de grupo;
  • Psicoterapia.
Apesar do autismo não ter cura, o tratamento quando é realizado corretamente pode facilitar o cuidado com a criança, tornando a vida dos pais um pouco mais facilitada. No caso do autismo leve a toma de medicamentos nem sempre é necessária e o indivíduo pode levar uma vida aparentemente normal.
Fonte:http://www.tuasaude.com/autismo-infantil/

A importância da cultura indígena na sociedade brasileira

Desde a colonização do Brasil, o modo de vida e sobrevivência dos povos indígenas se modificou muito. A cultura do homem branco influenciou de forma drástica a vida dos povos locais. Apesar disso, ainda apresentamos traços da influência indígena na cultura brasileira.




A identidade cultural do nosso povo demonstra uma integração notória dos hábitos miscigenados. Dos índios herdamos alimentos básicos da culinária, como a mandioca e o milho, e instrumentos musicais, como flautas e chocalhos.
                                                                                                                                             
O emprego de elementos vegetais e animais como fonte de cura natural para doenças é largamente utilizado hoje, e chegam a se tornar alvo de pesquisadores estrangeiros e do contrabando biológico internacional.

Apesar disso, os índios perderam o contato com a tradição da medicina natural. “O índio, se fica doente, vai para o hospital de branco, pois não sabe mais como fazer remédio, e não tem mais contato com o mato”, declara José Luiz Tserite, cacique pajé da aldeia San Felipe, no município de Campinápolis, no Mato Grosso.

A influência do artesanato indígena, com bolsas trançadas de fios e fibras, enfeites ornamentados com penas, sementes e escamas de peixes são notados não só em nosso país, mas em outras localidades da América.

A valorização dos produtos comercializados pelos índios ocorre de forma inferior quando eles próprios realizam o comércio. “Quando vendemos, branco quer pagar pouco, precisamos de dinheiro para pagar contas”, comenta Miguel Tsremre, de 45 anos, da aldeia Santa Clara, também do município de Campinápolis. Projetos de órgãos de apoio ao índio, como a Funai (Fundação Nacional do índio), possuem pontos de venda para esses produtos.

quarta-feira, 12 de março de 2014

A importância do leitura para a criança


  • Pesquisas do mundo todo mostram que a criança que lê e tem contato com a literatura desde cedo, principalmente se for com o acompanhamento dos pais, é beneficiada em diversos sentidos: ela aprende melhor, pronuncia melhor as palavras e se comunica melhor de forma geral. "Por meio da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura, conhecimentos e valores", diz Márcia Tim, professora de literatura do Colégio Augusto Laranja, de São Paulo (SP). 
  • A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o livro didático. Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das palavras.